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30.04.2023

  • Foto do escritor: Augusto Lima
    Augusto Lima
  • 14 de jul.
  • 3 min de leitura

É hoje[i] o dia em que decidi escrever algo sobre mim. Após uma longa graduação de Licenciatura em Filosofia[ii] e tendo por base a experiência vivida nos 61 anos de idade, entendi que poderia dizer algo interessante; que poderia me expor um pouco. Por que não? Afinal tanta gente que, mesmo não sendo expert, se expressa na escrita e finda por deixar certo legado positivo, que alguém gosta e vai se importar. Não tenho muita ambição nessa área, mas espero ser mais um a deixar um legado desse tipo.


A conclusão dos 61 anos de idade pode ser uma boa inspiração. Afinal, passaram-se, na ordem, dezenove anos de formação base no seio familiar e no escolar (na época, 1º e 2º Graus), mais 4 anos de formação acadêmica (3º Grau) e o restante de 36 anos dedicados ao mundo, sendo que comecei a trabalhar, com carteira de trabalho assinada[iii], aos 13 anos.

De fato, foi por opção que decidi não seguir a carreira acadêmica. Muito embora, em 1983, tenha me apaixonado pela Filosofia, logo me cansei das teorias e teoremas e quis experimentar tudo que havia aprendido nos primeiros três anos de graduação[iv]. Sem querer desvalorizar os trabalhos de pesquisa, produção literária e/ou magistério, achava como ainda acho que Filosofia só serve se for vivida; confrontada na prática.


Não me vejo como alguém que sabe mais ou que é mais virtuoso que os demais. Apenas me reconheço mais maduro e consciente de que construí algo interessante e, portanto, com autoridade até para escrever estas poucas linhas.


Os 42 anos iniciais da minha jornada vivi em Manaus-AM, minha cidade natal. Resumindo, lá me casei (2 vezes), tive 1 filho com a Lili[v] e criei um casal de enteados com a Ivete. No final de 2004 e início de 2005, passei a residir no Ceará, alternando por Fortaleza e cidades do interior como Limoeiro do Norte e Itapipoca. Nesta, estive de 2011 a 2015 e de 2020 até o momento.


Após esses anos todos me vem as questões: o que eu poderia escrever de interessante? Há algo pessoalmente genuíno que mereça ser dito? A resposta é sim. Há experimentos interessantes que podem ser compartilhados e um deles é o prazer de conviver com um filho, mesmo à distância, e assistir sua trajetória, também a partir da Filosofia. Ele hoje consegue, não só viver de sua produção literária e no magistério, como também das experiências inéditas com pessoas que simpatizam com seu trabalho e seu Canal INEF[vi], na Internet.


Vitor Ferreira Lima, gerado por mim e a Lili, conseguiu fazer aquilo que eu sempre almejei, mas nunca tive tempo e oportunidade para tal, ou seja, viver com prazer a Filosofia, transmiti-la e tirar dela seu sustento. Ele dedica todo seu tempo e esforço para levar, com excelência, a Filosofia para não filósofos, para pessoas que simplesmente querem levar suas vidas com qualidade, significado e relevância, o que pode ser facilmente comprovado nos canais e redes sociais que utiliza na Internet[vii]. Fato inédito no meu sentir e que precisa ser compartilhado, ele e sua família conseguem juntar teoria e prática em Filosofia.



[i] 30/04/2023, aniversário de 61 anos.

[ii] Iniciada em 1983, cursando até meados de 1986, suspensa por cerca de 10 anos e concluída em 1997.

[iii] Naquele tempo podia. O início do meu primeiro emprego data de1º/12/1975.

[iv] Ingressei em 1983 no Curso de Filosofia do CENESC (Centro de Estudos do Comportamento Humano), saindo de lá 3 anos depois, com apenas 2/3 do curso concluído, em razão de sua extinção.

[v] Lili aparece carinhosamente como apelido para manter o anonimato.

[vi] Concebido originalmente como INÉF (Isto Não é Filosofia) e hoje Núcleo de Formação Filosófica

[vii] Instagra, Telegram, WhatsApp, You Tube.


Augusto Lima

Filósofo da prática e pai do Vitor


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